quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Treino dia 19 de Novembro


Gostaria, primeiramente, de agradecer por uma etapa grandiosa cumprida: graças a muitos esforços e pessoas de bom coração, consegui uma rede de amigos para viabilizar meus treinos.
Todos sabem, pelas postagens anteriores, as dificuldades logísticas e financeiras que estive enfrentando para dar continuidade ao hipismo, pois é com grande alegria que posso dizer que uma parte está vencida: graças a pessoas que preferi não mencionar o nome por conta do perigo das informações expostas na internet, mas que saberão quem são, M, C, D, a equipe da ANDE, minha família e meu grande amigo, companheiro de volta, M, já tenho como ir e vir. Vou de ônibus patrocinado por meus amigos, a equipe da ANDE me busca, volto de carro com M, o que facilitou muito as coisas, emocionalmente inclusive.

A vocês, meus apoiadores e patrocinadores, meu muito obrigado de coração!

O único empecílio que surgiu recentemente é meu físico, que tem me pregado peças. Tenho passado momentos difíceis para fazer com que meu corpo dê conta de minha vontade, dando sinais de estafa. Mas tudo se ajeitará, tenho certeza.

Nesta semana fui brindada com uma palestra do Coronel Wickert sobre o cavalo para a Equoterapia. Bem, a palestra era focada para o Curso Básico de Equoterapia que aconteceu nesta semana na ANDE, mas o conteúdo era válido para todos que trabalham ou convivem com cavalos.
Pude aprender melhor sobre fisiologia, comportamento e cuidados com os cavalos, horsemanship e sobre o que os profissionais que cuidam diretamente do cavalo precisam saber. São tantas coisas!
Por exemplo, uma das coisas que mais matam cavalos é a cólica. O cavalo ingere a comida fermentada ou mofada e não consegue simplesmente vomitar, o sistema digestivo dele simplesmente não faz isso, e as soluções são poucas, portanto, a alimentação dos cavalos é muito importante.
Os cavalos possuem um tipo de visão periférica muito diferente da nossa, portanto, chegar de surpresa pode ser fatal, pois podem não te ver se estiver muito perto e em determinados ângulos, principalmente de frente.
Quando os cavalos estão em grupo, quem manda é a égua mais velha, não o macho. Este, sob domínio dela, cuida da segurança do grupo.
O cavalo possui uma boca cheia de nervos capazes de compreender, por meio da repetição e memorização, o que o dono deseja, mas muitos cavaleiros maldosos ou sem conhecimento, ferem o cavalo, que perde a sensibilidade na boca por conta dos maus tratos aos quais é submetido, e acaba não reconhecendo mais as ordens do dono. Não há necessidade de que os comandos sejam fortes, que machuquem, mas sim que sejam associados ao movimento e memorizados, bastando um sutil movimento.
Dentre estes, muito outros conceitos interessantes e úteis foram abordados.

O treino correu bem, Safira está melhor da pata e minha montaria está indo bem. Usamos uma sela muito boa desta vez, faz muita diferença.

É isso aí, até a próxima.

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